“Eu não sou governador para 57% da população que votou em mim, sou governador para 100%”, afirma Eduardo Leite, governador reeleito do Rio Grande do Sul

Vitória Parise

“Eu não sou governador para 57% da população que votou em mim, sou governador para 100%”, afirma Eduardo Leite, governador reeleito do Rio Grande do Sul

Aos 37 anos, o pelotense Eduardo Leite (PSDB) foi reeleito governador do Rio Grande do Sul com 57,12% dos votos no segundo turno, vencendo Onyx Lorenzoni (PL). Na primeira entrevista à Rádio CDN depois da vitória, na manhã desta sexta-feira (4), o tucano falou sobre privatizações, investimentos, o funcionamento do Hospital Regional, obras de pavimentação na região e reafirmou que irá representar todos os gaúchos em um governo aberto ao diálogo. Além disso, afirmou trabalhar para garantir que o Estado tenha capacidade financeira para cumprir seus compromissos e promover os investimentos no próximo governo. A seguir, confira o governador reeleito disse.

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Privatização da Corsan

“Essa é uma das reuniões que devo manter na próxima semana, ainda não me reuni sobre esse tema para olhar com detalhe com o governo e a equipe que está levando o processo da privatização. Recebo informações positivas e que deve se concluir neste ano o processo de privatização. Mas não tenho detalhes para compartilhar com vocês”

Banrisul público

“O Banrisul permanece público e cumprindo com seu papel. É um banco controlado pelo Estado, acionista majoritário e controla a instituição e nós vamos expandindo a sua atuação sobre áreas onde o Estado é vocacionado economicamente, como, por exemplo, o agronegócio. Quando nós assumimos o governo, a carteira de crédito do Banrisul para o agronegócio era de R$ 2 bi, agora ela está em R$ 5 bi, e vai até os R$ 7 bi no próximo governo.”

Obras de pavimentação na região

“As obras que iniciamos dentro do Programa Avançar tem receita assegurada, apartamos os recursos suficientes para poder garantir a conclusão. Além disso, a gente pretende iniciar outras, viabilizar essa conclusão da obra entre Tupanciretã (cidade) e Santa Tecla e também trabalharmos em Jari e Toropi, na perspectiva de fazer a conexão de Jari a Tupanciretã. E também, outros acessos asfálticos estão sendo concluídos ainda neste ciclo de governo para que nós possamos encaminhar para o próximo governo as licitações para colocarmos em execução todas as obras de acessos asfálticos de municípios do Rio Grande do Sul.”

Duplicação da Faixa Nova

“O prefeito Pozzobom demanda muito essa obra, a gente sabe que ela é importante para Santa Maria para melhorar a mobilidade e o acesso à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A gente encaminhou neste governo a elaboração do projeto para a duplicação e vamos garantir colocar em obra a duplicação da Faixa Nova de Camobi no próximo governo.”

Hospital Regional de Santa Maria

“Nós temos a expectativa do hospital estar funcionando em breve, possivelmente, dentro de um ano. Aos poucos, a Secretaria de Saúde vai disponibilizando serviços, que vão desde os ambulatórios de especialidades, que já são providos, os novos leitos acoplados, cirurgias neurológicas e cardiovasculares que vão sendo implantadas. O hospital está expandindo sua atuação, fundamental na pandemia, período que interferiu no processo dos novos serviços por que ele se dedicou especialmente no atendimento para a pandemia. (…) Agora, com melhores indicadores (em relação à Covid-19), a gente tem feito esses serviços no Hospital Regional de Santa Maria.

Diálogo com a Assembleia

“Quando venci em 2018, nós também não tínhamos originalmente maioria na Assembleia, mas construímos uma base ampla e sólida. (…) Agora, vamos conversar com partidos que tem afinidade do ponto de vista programático, e também, partidos de oposição, para construir uma relação produtiva, sempre em favor da população do Rio Grande do Sul. Eu não sou governador para 57% da população que votou em mim, sou governador para 100%.

Manifestações

“As manifestações que bloqueiam estradas são absolutamente reprováveis, lamento profundamente o comportamento desse grupo que prejudica a circulação das mercadorias, nossa economia, saúde, por conta do acesso de insumos e medicamentos. Até mesmo transplantes de órgãos foram afetados por conta dos bloqueios. É lamentável, reprovável e inadmissível e a força policial precisa garantir a livre circulação de todos. Do ponto de vista político, manifestações, mesmo que pacíficas, também são questionáveis, já que o país acaba de viver o ápice da sua democracia. Mas essas manifestações buscam exatamente o quê? Qual a demanda, qual o pedido, o que elas querem? O desrespeito ao voto, o desrespeito a manifestação popular nas urnas? Isso não pode ser golpe, é um movimento anti democrático. (…) Manifestação que pede intervenção militar e golpe no Estado não pode ser tolerada, não é admitida e há de se respeitar momento da decisão do voto, onde uma maioria formada na população, por mais que haja divergência.”

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